AUTOMUTILAÇÃO: Saberes dos educadores, adolescência e contexto escolar

VALKIRIA RIBEIRO DA CRUZ, Lilian Ferreira da Silva, JESUS ALEXANDRE TAVARES MONTEIRO, Eliane Ferreira de Sá

Resumo


A automutilação é vista como um fenômeno de difícil
compreensão e seu aspecto multifatorial gera uma
diversidade de questões que abrangem aspectos social,
psicológico, econômico e cultural, dentre outros. O
presente artigo visa a investigar os saberes constituídos
dos educadores quanto às práticas da automutilação
presentes em quatro escolas públicas de Ibirité - MG.
Segundo Bastos (2019), o estudo desta temática se
justifica diante do aumento da automutilação na
sociedade, além de sua contribuição para a compreensão
teórica e prática de ocorrências contemporâneas deste
fenômeno nas escolas. Trata-se de uma pesquisa de
abordagem qualitativa, baseada em revisão bibliográfica,
entrevistas e questionários aplicados a alguns
professores. A Teoria Histórico Cultural, a qual
compreende o desenvolvimento humano como um
acontecimento dinâmico, multifatorial e histórico, parte
de uma visão dialética dos dados, o que permitiu
compreender o homem como um ser histórico,
constituído por intermédio das relações sociais e
culturais. Em concordância com os resultados
encontrados nesse estudo, concluiu-se que as
capacitações continuadas, os seminários e as rodas de
conversas são as principais estratégias que
instrumentalizam o(a) professor(a) a pensar e a agir em
prol do desenvolvimento de projetos de prevenção e
intervenção da automutilação, não apenas junto ao
estudante implicado com a prática, mas com todos da
comunidade escolar


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DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v22i1.6769

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ISSN: 1517-0276

EISSN: 2236-5362