ESCRITAS DO EU NA TELA: A CINE(AUTO)BIOGRAFIA DE ESTAMIRA
Resumo
A proposta, neste artigo, é destacar o discurso confessional de Estamira, que se projeta no documentário homônimo, lançado por Marcos Prado, em 2004. Diante de personalidade tão controversa e multifacetada, pretendemos evidenciar a maneira peculiar com que Estamira constrói a “escrita de si” e observa o mundo e a si mesma, através do que chamamos “discurso estamiral”. Nosso objetivo primordial não é “classificar ou conceituar” sua fala, mas, deixar-nos enlevar pelas revelações da “louca de Gramacho”, ao mesmo tempo em que relacionamos suas ideias a noções como a de contra-autobiografia, apresentada por Fredric Jameson, inserindo a obra no debate acerca dos relatos íntimos na contemporaneidade.
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ISSN 1807-9717
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