A (IM)POSSIBILIDADE DE NARRAR E MORRER NOS TEMPOS MODERNOS: UMA LEITURA DE O CAÇADOR GRACO, DE FRANZ KAFKA E O PIROTÉCNICO ZACARIAS, DE MURILO RUBIÃO
Resumo
Este artigo tematiza uma proposta de reflexão acerca das relações existentes entre narração e morte, a partir da leitura comparativa dos contos O caçador Graco, publicado na obra “Narrativas do espólio”, de Franz Kafka, e O pirotécnico Zacarias, de Murilo Rubião, publicado originalmente em 1974. Apresentando foco narrativo em 1ª pessoa, os contos são estruturados por narradores que se encontram em um “entre-lugar” e que vagam em regiões relativas à vida e à morte. São narradores incapazes de repousar e de jazer no além-morte, movimentando-se em um plano no qual estão suprimidos os limites entre vida e morte. As reflexões produzidas emanam da leitura de alguns estudos teóricos sobre narrativa e modernidade, de Walter Benjamin e Jeanne Marie Gagnebin.
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ISSN 1807-9717
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