CLARICE LISPECTOR E A ESCRITA DE SI EM “RESTOS DO CARNAVAL”

Juliana França Gonçalves Gimenes (UFU)

Resumo


Clarice Lispector possui um acervo bastante diversificado, e, em muitas de suas obras, é possível perceber traços comuns que marcam o estilo da autora. Com narrativas envolventes, Clarice consegue ligar suas histórias a sentimentos internos de seus leitores, pelo fato de sensibilizar e até mesmo incomodar, por causar questionamentos, pôr o sujeito à prova de si. Em sua narrativa “Restos do Carnaval”, Lispector relaciona memória e ficção para narrar um acontecimento de sua infância. A criança parece reviver na mulher adulta que tem plena convicção de suas raízes e da formação psicológica enfatizadas na idade infantil. Em “Restos do Carnaval” pode-se verificar marcas que revelam a escrita de si da autora. Sendo assim, este artigo pretende analisar, sob a ótica da escrita de si, traços do conto clariciano que revelam fragmentos biográficos e ficcionais, envoltos em uma gama de sentimentos e emoções que efervescem no desenrolar da narrativa.

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ISSN  1807-9717


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