LINDOLFO ROCHA: SERTANEJO E ROMANCISTA - UM ESCRITOR “ESQUISITAMENTE ESQUECIDO”
Resumo
Alguns excelentes escritores de Minas Gerais têm uma trajetória literária pouco conhecida, apesar do seu grande valor e da vasta lista de outros conterrâneos que figuram como expoentes da produção literária brasileira. Um desses nomes esquecidos é Lindolfo Rocha. Ele, junto a Afrânio Peixoto, Hermam Lima e Heberto Sales, insere-se na tradição literária regionalista surgida em 1890 com os trabalhos de Coelho Neto, Afonso Arinos e Valdomiro Silveira. Poucos estudos problematizaram a produção desse escritor e um dos mais densos foi O homem de Maria Dusá (1953), escrito por Nilo Bruzzi. Entretanto, ainda não foi suficiente para tornar conhecido o legado de Lindolfo Rocha. Considerando esse contexto, o presente trabalho objetiva ampliar a visibilidade do autor da obra Maria Dusá (1910), para que o mesmo encontre um jeito legítimo de ser acolhido pela comunidade de leitores. Nessa pesquisa bibliográfica, apoiada em teorias de autores como Antonio Candido (2000), Alfredo Bosi (1973), Nelson Werneck Sodré (1969), Nicolau Sevcenko (1983), Epitácio Pereira de Cerqueira (1995), Múcio Leão (1953) e Nilo Bruzzi (1953), busca-se ao fim uma reflexão sobre a necessidade de novas leituras de autores que, como Lindolfo Rocha, foram segregados das salas de aula ou das bibliotecas.
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.
ISSN 1807-9717
Indexado em: