MEMÓRIA, SUBALTERNIZAÇÃO E RESISTÊNCIA: UMA LEITURA DE CINEMA ORLY, DE LUÍS CAPUCHO
Resumo
O objetivo deste artigo é analisar a obra Cinema Orly (1999), publicada por Luís Capucho, um homossexual assumido que rompe as barreiras do cânone literário para expressar seus pensamentos, sentimentos e emoções. Por meio das memórias ordinárias de uma pessoa colocada à margem da sociedade, entramos em contato com a realidade silenciada de pessoas que não possuem o direito de viver o amor e a sexualidade plenamente e, por esse motivo, precisam se esconder em espaços escusos, recônditos. Defendemos que essa obra se configura como um duplo ato de resistência, pois expõe a subalternização dos homossexuais e porque representa um coletivo que procura viver livremente a sua condição biológica. Para tanto, buscamos auxílio das produções de Candido (2006), Gomes (2004), Orlandi (2007) e Spivak (2010).
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ISSN 1807-9717
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