HISTÓRIA, FICÇÃO E PAPÉIS DA MEMÓRIA EM YAKA, DE PEPETELA

Mariana Sousa Dias

Resumo


Neste artigo, discutimos algumas das possibilidades erigidas a partir do diálogo entre as tessituras literária e histórica no romance Yaka, do escritor angolano Pepetela. Sem desconsiderarmos as questões teórico-metodológicas que definem e delimitam tais campos discursivos, assumimos uma perspectiva que evidencia as contribuições reflexivas proporcionadas por tal transdisciplinaridade na (re)apresentação do colonial, como forma de encontrar feições efetivamente nacionais no contexto pós-independência. A fundamentação da pesquisa baseia-se, principalmente, no enfoque das considerações acerca do caráter seletivo da historiografia oficial, retomando e associando conceitos de Benjamin, Derrida, Foucault e Halbwachs.

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ISSN  1807-9717


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