MARÍLIA DE DIRCEU: A ARCÁDIA E A DEVASTAÇÃO

Valdemar Valente Júnior (UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO)

Resumo


Este texto tem como objetivo detectar elementos que remetam à poesia árcade, a partir das possíveis formas de enfrentamento do sistema colonial presentes em Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga. Por esse meio, buscamos identificar os pontos referentes à insatisfação do poeta diante do que se apresenta nessa obra como expressão da discrepância entre a natureza exuberante, que favorece a poesia árcade, e a devastação ambiental como resultado da exploração predatória do ouro e dos diamantes que concorre para o enriquecimento parasitário do reino português. Diante disso, Marília de Dirceu funciona como poema que referencia as duas partes de um mesmo sistema, contrapondo a beleza e a abundância da terra com as formas da degradação que prenunciam a derrocada do colonialismo.

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ISSN: 1807-8591

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