Um romance na encruzilhada: Vida Ociosa, de Godofredo Rangel
Resumo
O ensaio aborda o romance Vida ociosa, de Godofredo Rangel, surgido em 1917, e relegado à relativa obscuridade a partir do advento do modernismo. A análise utiliza reflexões teóricas de Luiz Costa Lima para destacar as tensões formais e temáticas entre realismo e romantismo e entre documental e ficcional, presentes na obra de Rangel. Os possíveis efeitos de leitura decorrentes são avaliados a partir de sua relevância dentro do debate mais amplo sobre aspectos formais do romance, representação da realidade e mímesis. A partir daí se busca reposicionar o romance de Rangel, tanto em face dos valores estéticos predominantes quando do seu surgimento, quanto em relação às conquistas posteriores do modernismo e do romance de 1930.
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ISSN: 1807-8591
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