LILI É DIFERENTE: VIOLÊNCIA SIMBÓLICA NA SAGA D’A PORQUINHA DE RABO ESTICADINHO, DE RUBEM ALVES

Terezinha Richartz (UNINCOR)

Resumo


Ser aceito em uma sociedade marcada por estigmas e preconceitos é um processo árduo para toda pessoa que nasce fora do padrão de “normalidade.” Rubem Alves apresenta, através do romance A porquinha de rabo esticadinho, as dificuldades de a personagem ser aceita pelos outros e por si mesma, já que o padrão de normalidade foi introjetado, através das práticas sociais sedimentadas. Por isso, o objetivo deste artigo é analisar como a violência simbólica, a partir da perspectiva de Pierre Bourdieu, perpassa o enredo, através das diversas tentativas de modificar a porquinha diferente. O presente trabalho aponta para os problemas que a sociedade apresenta em aceitar a diferença. Por outro lado, há também a incorporação dessa exclusão como legítima pelo deficiente. As consequências são a discriminação social e a negação da deficiência por quem nasce diferente.

Palavras-chave


A porquinha de rabo esticadinho; Rubem Alves; Deficiência; Preconceito.

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ISSN: 1807-8591

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