MEMÓRIA E IDENTIDADE EM LIMITE BRANCO, DE CAIO FERNANDO ABREU
Resumo
O presente artigo visa entender como o protagonista da obra Limite Branco, de Caio Fernando Abreu, constrói sua identidade, a partir do campo social em que se inseri. Para tanto, será analisado a obra Limite Branco, de Caio Fernando Abreu, que sob aparatos teóricos de Bachelard (1993), Bosi (2003), Candau (2012), Hallbawchs (2006) e Ricoeur (2007) embasam a presente discussão. O romance demonstra traços memorialísticos a partir de lembranças traçadas por Maurício (protagonista) nos registros em forma de diário. Pela tessitura memorialística, o campo familiar é de grande evidencia. O personagem questiona sobre suas vivências na tentativa de entender sobre si mesmo para um melhor entendimento sobre seu “eu”. Durante tal processo, Maurício permanece indagando-se, contudo, o romance demonstra que tais suportes memorialísticos (o espaço da infância e o ambiente familiar) ajudaram-no numa melhor construção subjetiva a partir de lembranças que mantiveram Maurício em contato com seu “eu”. Constata-se que a identidade do personagem, ou seja, o que o tornou hoje enquanto sujeito social é formada por suas memórias e suas expectativas futuras.
PALAVRAS-CHAVE: memória; Identidade; Limite Branco
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ISSN 1807-9717
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